quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Erasmus

Travam-se conhecimentos, fazem-se amigos (ou nem por isso). Mudamos a ideia que temos de algumas pessoas (para pior, para melhor). Percebemos a falta que nos fazem uns, como nos passam ao lado outros, como uns novos preenchem as lacunas deixadas pela ausência dos velhos, sentimos que alguns não são só suplentes, são pessoas que "ganhamos", que se calhar um dia vão ser velhos (e que nos passarão ao lado ou não). Temos saudades de uns e de outros não, e surpreendemo-nos ao perceber que quem está do outro lado sofre muito mais que nós. Esses sim têm saudades, porque continuam na mesma, mas com menos: faltamos-lhes nós. Nós mudamos a rotina, a paisagem, construímos uma nova vida. Fazemos o mesmo ou diferente, mas vivemos a experiência que é nova, entusiasmante, marcante. Quem fica também se adapta, mas sempre a pensar quando voltaremos, enquanto nós escolhemos o dia consoante a low cost nos venda o bilhete mais barato. Não é ingratidão; é a evolução das coisas.
Recebemos visitas, emprestam-nos chão, deixamos a nossa marca onde passamos, com fotos para mais tarde recordar. Um dia, percorrê-las-emos com saudades, sentindo o mesmo que eu sinto agora, mas sem nunca nos lembrarmos de como isso é irónico, de como é lógico.
Falamos mais que duas línguas por dia, arranhamos uns bitaites em muitas, não percebemos as pessoas, ansiamos pelo inglês.
Pensamos no que comer, no que vestir, como o cozinhar, como o lavar.
Temos a net, o skype, o voip, o msn, o facebook, os mails - a voz, o olhar, a audição, o coração; falta-nos poder dar um abraço.
Somos fiéis, infiéis, rimos, queremos chorar... Aquela música, aquela frase, aquela comida, aquele dia, aquela saudade; somos portugueses = aquele fado.
Porque o Erasmus não é só beber, não é só sair à noite, não são só fotos, não são só viagens, não são bocados estanques e separados que se possam organizar em pastas no pc.
O Erasmus não sei bem o que é, mas é qualquer coisa. Mexe connosco, move-nos (literalmente), abana-nos, ensina-nos, mostra-nos, faz-nos, multa-nos, fotografa-nos, conhece-nos, come-nos, arrefece-nos, ouve-nos aos soluços.
Querem saber o que é Erasmus? Também eu!! Se alguém descobrir, diga.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

4ª à noite... PACHA!






Assim já sabem onde me podem encontrar 4ª-feira à noite!

ÃO ÃO? Ou talvez não!

Este sábado fui a Girona, num passeio organizado pelo gabinete de Erasmus da minha Universidade. Para mais tarde ficará a publicação das fotos, onde inclusive consta a minha última panca, que é belga e é linda de morrer... vá, tem presença!
Mas o que agora interessa é que, na camioneta, no ambiente internacional por natureza, constatei algo que mudou a minha percepção do mundo e me fez entender a eterna luta Israelo-Palestina, o fundamentalismo islâmico, o aquecimento global e a razão de o meu frigorífico cheirar como se alguma coisa tivesse morrido lá dentro (é certo que sim!): o ão ão dos cães não é internacional! Na mais crua das verdades, o ão ão é apenas e exclusivamente português!
Fiz portanto um levantamento de que forma os cães ladram pela Europa, o que revoluciona toda a noção de pedigree:

Portugal - Ão Ão
Espanha - Guau Guau (os cães conseguem pronunciar o "guê"? É que há muito boa gente que não consegue! Será essa a razão para Espanha ser um país mais rico que Portugal? É que não vejo mais nenhuma!!!)
Bélgica - Woef Woef
Itália - Bau Bau (lá está, o "bê"...)
Grécia - Raf Raf
Alemanha - Aurrf Aurrf (vê-se que são cães nazis!)
Finlândia - Áo Áo (há cães na Finlândia? E eu a pensar que só havia renas!)

Assim de repente vejo duas oportunidades de negócio:
- Cursos de línguas caninas, para uma União Europeia ainda mais unida! Era porreiro pá!
- Terapia do ladrar, aquele Guau Guau de certeza que aparece em muitos trava-línguas caninos!

Caros Erasmicos, respondam-me vocês, com se ladra nos vosso países? E dos países já citados, consegem ver se há diferenças nos ladrares dependendo da região? Será o ladrar flamengo diferente do ladrar de Bruxelas? Ladrarão os cães de Milão de uma forma mais requintada que os de Roma?
Eu sei que não é fácil! Boa Sorte!

P.S - Já tou a imaginar um Curriculum canino: Conhecimentos Linguísticos : Ão ão - fluente, Guau Guao - muito bom, Bau Bau - ao nível do utilizador...

Para os Belgas...

Vocês os belgas, devem pensar que lá porque vivem no país das waffles, nós não as temos! E não só as temos, como as temos em casa!


Tudo a postos...


... e de repente algo começa a ganhar vida dentro da wafflereira...


... e não é que era uma waffle???

Toma lá que já almoçaram! Aí armados em independentistazinhos...

sábado, 27 de outubro de 2007

Amesterdão

Diz que isto do Erasmus é para passear e que estar na Bélgica é muito central e quê, e como diz que sim o pessoal acredita e assim se mete no comboio em direcção à vizinha Holanda.

Desde já o agradecimento ao Ricardo (outra das pessoas da minha faculdade que só conheci em Erasmus) por nos ter dado guarida e mostrado a cidade. O pessoal agradece, e a carbonara tava cinco estrelas ;)

Amesterdão é uma cidade que começo a integrar no padrão Bene (ao Luxemburgo ainda não fui por isso não sei se dá para ser lux): um canal, muitas bicicletas, pessoas não simpáticas, não tanto frio como parece, muito bonita mesmo. A arquitectura e organização é muito semelhante aqui a Gent, quase me senti em casa. Capital da liberdade allez, sensação brutal é ir a andar na rua e de repente um dos guias diz "E pronto, cá está" e há putas na montra. Nunca me esquecerei daquela primeira asiáticazinha que me desvirgindou a vista no Red Light District, nem tão pouco das restantes trinta e algumas asiáticazinhas que se seguiram, nem das louras, nem das velhas, etc etc.

É bem verdade o que dizem, capital indiscutível da liberdade, por todas as straats e pleins (para os não dutch speakers ruas e praças) se sente que não há preconceito, não há julgamentos, não há olhares de lado. Das maiores salganhadas étnicas de sempre, andar por Amesterdão é daquelas coisas que toda a gente devia experimentar uma vez na vida. Muito bom mesmo. Para mim o melhor exemplo foi o bar de rock a que fomos à noite, cujo segurança mede dois metros de altura, meio metro de grossura em cada braço tapado de tatuagens e cujo colete de motard serviria de cobertor a uma pequena criança ser a pessoa mais simpática que me lembro de ter conhecido nos últimos tempos. Além disso tinha uma Harley Davidson brutal a qual não resisti fotografar.

A Harley do segurança (ou pelo menos o depósito da dita cuja)
Em todo o lado há algo para ver, um pormenor a reter, um sorriso a esboçar. Eis senão quando no meio de uma praça se encontrar um espectáculo de improviso, uma banda, música, b-boyz a representar.
Culturalmente riquíssima, há duas coisas a distuinguir: a casa de Anne Frank e o museu Van Gogh (que se note que foram as duas únicas coisas culturais que vi, mas enfim).

Anne Frank
Quanto à Anne Frank há pouco a dizer, pisar o mesmo chão que aquelas pessoas, passar a mão nas mesmas paredes, nas mesmas estantes, ouvir os relatos, os testemunhos, toda a envolvente possível e imaginária, vale mais do que a pena. Mais uma das coisas que toda a gente devia fazer um dia.

Van Gogh
Vale mesmo muito a pena! Um museu brutal, moderno, bem organizado, com obras lindas. Toda a história de um génio incompreendido, que viveu e morreu na amargura de nunca conseguir vender a sua obra, sem nunca saber que a sua obra já passou a ser ouevre, estudada por muitos e admirada por todos.
Contemporâneos, inspirações, amigos, família, tudo o que moveu Van Gogh na sua vida, e move agora outros na sua morte está à mão de semear em quatro fantásticos andares. Os €10 melhor gastos de há muito.
Como curiosidade fica o facto de as minhas duas obras preferidas no museu não serem de Van Gogh, mas de Lhermitte – logo no "rés-do-chão", um quadro enorme que retrata uma paisagem campestre e os trabalhadores soturnos, atarefados, fortes; e de Mauve – uma das maiores inspirações para Van Gogh, professor de muitas lições, que simplesmente pintou um pastor e um rebanho, mas de uma forma que nunca tinha visto antes: parecia que quase consegui sentir a chuva a cair-me em cima, e nem sequer sei se no quadro estava a chover.



Não há que ter medo de admitir, e assim sendo lá fomos nós tirar a bela foto turista…


O space cake
Da mesma maneira, lá quisemos nós ir experimentar dessa liberdade que se vive em Amesterdão e encaminhámo-nos para uma coffee shop para a modos que experimentar um “bolinho”. Lá pedimos o space cake e qual não foi o nosso espanto quando nos puseram à frente um quequezito piqueno que talvez tirasse a fome a uma criança pequena, porque a mim não tirou. Pedimos outro, largámos 12 euros, e lá nos sentámos e preparámos para a prova. Primeiro que tudo: ler as instruções. Nunca tinha visto comida com manual de utilização, mas também nunca tinha estado em Amesterdão, por isso não me queixei e lá fui lendo. Na verdade as instruções eram mais uma forma de desresponsabilização do estabelecimento em relação aos efeitos que o consumo do produto pudesse ter sobre nós, do género “se a coisa correr mal a culpa não é nossa…”. Após o aviso das possíveis alucinações blá blá, que utilizadores inexperientes não devem consumir blá blá, lá comemos a treta dos bolos. Tem de se esperar cerca de duas horas até se ver qualquer efeito, mas ao que parece 0,4 gramas de haxixe por quatro pessoas não faz grande coisa. Enfim, ficou a experiência.






E eis que chega o momento do regresso…

Na Central Station inquirimos sobre o horário do último comboio a partir com direcção a Antuérpia. Com as decisões tomadas, a Noelma e a Sofia ficaram e eu e a Marta quisemos vir dormir a casa… má ideia!!!
O último comboio partia às 21h30m para Antuérpia. O senhor da estação diz-nos que não há ligação directa de Antuérpia para Gent. Pensei eu que se ia a Bruxelas e sem grande problema se apanhava um comboio para Gent Sint Pieters Station… mal pensado!!!
Íamos no comboio a rir e a aparvalhar, interrogando-nos se eram efeitos do “bolinho” ou se era só a parvoíce do costume quando chega o revisor e nos pede os nossos bilhetes. De Amesterdão para Essen (a estação belga mais perto da fronteira) e depois de Go Pass até Gent SP. Tudo conferido e picado diz-nos o revisor que era impossível fazer aquela viagem ainda naquele dia. O comboio que sai de Antuérpia em direcção a Bruxelas que nos permite apanhar o último comboio de Bruxelas para Gent sai antes de nós chegarmos a Antuérpia. Talvez se o comboio se adiantasse, o que acontecia, por vezes e nos despachássemos e corrêssemos que nem uns cavalos fosse possível. Sbem!!! Agente vai já começar o aquecimento para não falhar nada na hora da corrida J.
Após algum nervosismo e planeamento das possíveis hipóteses a tomar (e de duas horas de viagem) chegamos a Antuérpia. Começamos a correr, pergunto a um senhor qual é a linha do comboio para Bruxelas e ele lá me diz o número, mas acrescenta que não é preciso ter pressa porque o comboio era só daí a uma hora… Sbem!!!
Começa o dilema: ficar em Antuérpia ou ir para Bruxelas? Para Gent era impossível – não havia comboios, não havia autocarros, podíamos sempre pagar 90 euros por um táxi… Em Antuérpia havia hotéis, havia talvez hostels, era sempre possível passar lá a noite. Em Bruxelas as opções eram as mesmas, acrescendo a de ficar acordados até o primeiro comboio para Gent passar. Após quase uma hora de avanços e recuos, lá nos metemos no comboio para Bruxelas, destino ao qual chegámos lá para a uma e meia da manhã… faltavam quatro horas e pouco para o primeiro comboio.

Primeiro, há que referir que Bruxelas á noite não é um sítio convidativo. A cada esquina, em cada rua, há medo. Tudo deserto, vazio, assustador. Eis senão quando se confirmam os nosso receios, pois aparece uma personagem a que escolhi chamar AfricaniBoyz (já vão perceber porquê). Ora o AfricaniBoyz, do outro lado da rua vira-se para mim e estrabucha qualquer coisa em francês. E digo-lhe eu que don’t speak french. E então ele pergunta “Can I have you?” e é mais ao menos nesta altura da história que borro a roupa interior. Talvez seja uma boa altura para descrever o AfricaniBoyz. Como podem imaginar pelo nome, é preto. Acho que tinha chapéu, mas partes do cabelo enrastado saltam aqui e ali à luz do luar (na verdade eram candeeiros), tem um olhar vidrado e distante, e está claramente tripado. Pois começa ele a contar que there’s dangerous people em Bruxelas, que ele vem de África, que é black, que é um AfricaniBoyz (ele disse literalmente isto – pode não ter sido com “z”, mas foi o que ele disse). Ora tentando esquecer que é de noite, que tou com as malas às costas, que a Marta me esmaga a mão tal é a força com que a aperta, que tou cansado, que perdi a merda do comboio e vou ter de gramar mais 4 horas em Bruxelas, eis que o AfricanyBoyz decide alegrar-me o dia dizendo “(…) you must be careful for youself and for sheself”. Esta é a altura em pela segunda vez na história borro a roupa interior (e tenho quase a certeza que fenómeno semelhante terá ocorrido com a Marta. Ele finalmente lá basa após ter manifestado “prestavelmente” a sua vontade de nos arranjar fosse o que fosse que se relacionasse com alojamento, estadia, ou qualquer outra coisa.

Lá entramos num bar, desesperados para comer qualquer coisa e descansar, mas afinal parece que não, já não havia comida, e de qualquer forma estava quase a fechar. Onde podemos ir então? The guy did as a sketch which we opted to call “plan”. Lá seguimos aquilo, e depois de obviamente nos termos perdido, apeteceu-nos ir à direita e chegámos a um sítio. Estava um monhé a arrumar cadeiras, e quando o inquiri acerca de um sítio para comer tipo uma sanduíche ele achou por bem que comêssemos logo ali e perguntou se eu sabia o que era um croque monsieur. Eu disse que não e por isso ele disse que podíamos entrar (tenho uma forte convicção que todas as pessoas que saibam o que é um croque monsieur são barradas à entrada daquele sítio). Sentamo-nos esperando que ali possmos passar algum tempo e eis que o garçon nos explica que um croque monsieur é um coisa elaboradíssima que consiste de pão, com queijo e fiambre, mas que vai a grelhar… é uma tosta mista. Mas como já é monsieur fica diferente e passa a custar 5,50 €. Comemos, mais vagarosamente possível, paar ver se espremíamos a estadia o máximo possível, mas o garçon lá disse que queria fechar e deu-nos a conta.

Pergunto-lhe eu onde podíamos esperar pela abertura da estação de comboios, um bar ou assim e sou encaminhado para um bar ou assim. Entrámos, sentámos, vegetámos. Um cházinho, conversas sobre os pais, muito sono! O bar fecha, vamos em direcção a Brussels Central. Já abriu, vemos os horários, comboio às 5h49m para Gent. Esperámos, comboiámos, pedalámos, chegámos, dormimos.


Mais um incidente a contibuir para a minha enorme reputação de azarado com os comboios.


Eu com cara de quem não tem comboio para Gent e vai anhá-las em Bruxelas

A Marta com cara de quem não tem comboio para Gent e vai anhá-las em Bruxelas


Croque Monsieur

A ementa da noite (no único bar aberto em Bruxelas até má horas da noite)


Uma noite que não foi assim tão má (a companhia era boa)

O próximo destino é Antuérpia...

Viva as férias



Este post tem como objectivo pedir desculpa às pessoas a quem não tenho respondido aos mails, a quem não tenho tenho dada a devida atenção. Peço desculpa e chicoteio-me por isso todos os dias. Especialmente ao tiago à ruiva ao jota ao camões e a todos que sintam a minha falta e o meu silêncio.
Isto continua a bombar por aqui, ainda que muitas vezes sem a minha presença, estou farto de discotecas e o fim de semana passado para ser diferente decidi ir ver a família. Na verdade a família é que decidiu que eu os fosse ver. Como não tinha nada combinado para o fim de semana lá fui, houve umas festas de anos e tal lolol =). Parabéns Paizinho !!!!!! Estava um calor que não se podia qual castanhas, friuzinho na rua... isso era coisa dantes agora outubro é mês de praia! Foi bom ter voltado mesmo que só para passar o fim se semana, peço desculpas a quem não avisei que ia, e a quem mesmo avisando não dei a oportunidade de estar comigo (andré e inês). Caetano xireza e Nézão estão ca dentro foi bom estar com voçês, já sentia a vossa falta dos nossos cafezinhos das nossas jantaradas! Em dezembro estou de volta.
Como erasmus são também momentos de recordação aqui ficam algumas recordações das férias e da babe.

domingo, 21 de outubro de 2007

Next stop: BARCELONA!!

Minha gente, trago-vos novas da comunidade erásmica. Diz que este ano a passagem de ano ou para os maricas, reveillon, é em Barcelona.
Por muito giro que isto seja, e é, nestas alturas apetece sempre estar com quem conhecemos e temos saudades. Assim sendo, tá tudo convidado para ir a Barcelona passar o ano. O Jota fornece o chão para dormir.Ruiva, Dani, Tigas e Jota estão confirmados.Agora é sempre a somar!
Infelizmente, se queremos marcar o voo todos juntos e dado que o tempo está a apertar e as viagens tão a ficar mais caras, têm até amanhã às 21h pa decidir (meeting point: MSN!).
Caso contrario, são muito bem vindos na mesma mas marcam a viagem por conta própria!It's up to you!Aconteça o que acontecer, comuniquem!

Beijinhos a todos

sábado, 20 de outubro de 2007

Barcelonices...

Têm razão! Têm toda a razão quando dizem que não escrevo nada! Até parece que nada se passa em Barcelona que, como imaginam, está longe de ser verdade!
De facto, há tanta coisa a acontecer que acabo por não ter tempo nem a pachorra necessários para prestar as devidas explicações! Tentarei portanto ser mais regular.
Acho que seria bom começar por explicar-vos com que gente me ando a dar. Confesso que a variedade não é o meu forte, mas já se vai juntando um grupinho jeitoso!

Ora portantos...



Aqui sou eu e a Joana, primeira amiga de Barcelona, já conhecida de outras andanças. Como não fazemos por menos, e há que elevar os padrõezinhos, estamos numa universidade com direito a uma estação de comboio. O seu nome? Universitat Autònoma.



Estas são as famosas Porquinhas! Sensualonas todos os dias, vemos aqui a Isabel a sensualar, com a Carolina lá atrás a estragar o efeito sensualão da porquinha!


Aqui somos nós a "representar". À minha esquerda temos Ângela, a rapariga que mais furor fez ainda antes de ter chegado. Rapidamente se transformou em Angélica, Sheila, etc, graças à regra que inventámos em que podemos chamar qualquer pessoa pelo nome que primeiro nos vier à cabeça, sem ter medo de represálias! (o que ja me salvou várias vezes, porque com a minha fantástica memória para nomes, o pessoal pensa que estou só a bincar, quando na verdade me esqueci mesmo do nome!)


Está portanto na altura de juntar a Banana à festa (Banana = esta menina ao meu lado na foto, de baptismo Mariana), aqui em frente à Sagrada Família.



Estas meninas são a Sofia e a Francisca ("entre-aspas"), à direita e à esquerda respectivamente. Grandes anfitreãs, sabem receber convivas como ninguém!



Aqui somos nós no Oveja Negra, Bar/tasca de estudantes Erasmus. Brindamos a nós, a Portugal, e a tudo o que houve sangria para brindar. Connosco estava o Francisco, flatmate em Setembro.



Como isto do Erasmus não é só estudar, às vezes chegamos mesmo a divertir-nos! Em baixo temos o Paul, típico francês, e à direita temos o Joanic, belga, de Leuven!


E às vezes, divertimo-nos tanto que até nos dá para a palhaçada! Aqui somos nós a "representar", com mais das novas personagens: Zé Maria, grande rapaz (literalmente) à esquerda. Logo a seguir temos o Hector, outro francês, que torna o nosso Erasmus ainda mais internacional!

Bem já foi um cheirinho do que por aqui se passa não?

??? (parte II)


???


quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Algumas fotos dos últimos tempos em Roma!!!



Nos primeiros dias, ainda com o mapa e os livros na mão!



@circo Maximo


O gajo mais sério de Roma!!!!

@Rialto

Xica, Vera e eu na ponte mesmo em frente a nossa casa: rio Tevere


@ Fontana di trevi


Eu, Inês Almaida, Inês Folque, Xica, Bárbara, Vera


Eu e a Sara na Piazza del Popolo

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

ROMA!!!!

Enfim...Roma!

Finalmente, ao fim de um mês e meio, tenho net em casa! Finalmente, ao fim de um mês e meio ja não tenho de subir ao terraço duas vezes por dia e roubar net ao vizinho do lado! Finalmente sei o que se passa no mundo!!=)
Roma é sem dúvida uma das mais belas cidades da Europa, com tudo o que isso trás de bom e mau. É uma lição de cultura em cada rua, em cada esquina, a cada minuto. É um caos, que tenta ser organizado e que, até funciona dentro do possível. É um perigo no que diz respeito a carros, condutores e, acima de tudo, a atravessar estradas!!! Nunca tentem atravessar uma estrada sem olhar 20 vezes para o lado esquerdo e outras 20 para o lado direito...ah! e durante a travessia, não se distraiam porque é bem provável que algum louco pense que o sinal vermelho significa avançar em vez de parar!!!
Só começei as aulas esta semana, o que significa, basicamente que tive este tempo todo sem fazer nada...nada para além das festas, das poucas aulas de italiano, das idas ao supermercado (o nosso passatempo preferido nos primeiros dias!) e das muitas caminhadas pela cidade.
Roma, não é uma cidade de estudantes, bem pelo contrário, só os vemos mesmo na faculdade! A minha faculdade é considerada de esquerda, de pessoas pobres! Aqui todos torcem o nariz quando digo que estudo na Roma Tre! O ideal é mesmo estudar na La Sapienza (com a qual a Nova não tem acordo), a segunda maior faculdade da Europa...nada grande, portanto!!
Por cá, os professores parecem não gostar de Erasmus, e gostam menos ainda quando falamos em inglês. “Siamo a Italia, parlamo italiano”, parece ser a frase preferida do nosso querido coordenador de Erasmus! Das cinco cadeiras que estou a pensar fazer, apenas em duas é possível fazer o exame em inglês; em todas as outras, o exame é oral e em italiano!!! E, ao contrário do que se possa pensar, aprender italiano não é tão fácil como parece. Facilmente se percebe o que nos dizem mas, dificilmente conseguiremos responder e elaborar uma frase mais complicada!
Por cá, mudei de nome, passei a chamar-me Inessss, em vez de Inês! (Nem quero experimentar dizer que os meus amigos me chamam Ruiva, ia ser no mínimo engraçado!!!). Vá-se lá perceber porquê, todos acham uma piada doida ao meu nome e, por norma, repetem-no por horas depois de me conhecerem!
A minha casa: é fantástico viver no bairro mais típico de Roma – Trastevere! No meio da cidade e com um terraço de fazer inveja a muitos dos que vivem nas Amoreiras!!! É horrivel não viver numa residência, ter de lavar a loiça, arrumar o quarto, a casa, a casa de banho, ter de cozinhar...enfim, ter vida de dona de casa! Por aqui, vemos de tudo: desde turistas a pitas italianas co a mania que são gente! Aliás, as italianas e os italianos não são tão giros como dizem mas, são sem dúvida peocupados com a sua imagem! Elas maquilham-se imenso!! Começo, eu própria a sentir-me mal por sair de casa apenas com um pouco de corrector para disfarçar as olheiras!! Até as miúdas de 12 anos andam com um risquinho preto nos olhos!
A noite não é fantástica, aliàs é bem parecida com a noite portuguesa em termos de música: algum house e alguma musica comercial. Por norma, não se paga à entrada mas há uns sítios ditos italianos e não de Erasmus que se paga 5€ para entrar (uma coisa absurda portanto!!!). Não existem happy hours mas existem imensos botellons em frente a estações de metro, praças e todo o sítio com um passeio e uma escada onde nos possamos sentar. Ainda não apanhei nenhuma bebedeira, daquelas séias de não me lembrar de nada, mas teve lá perto...bem perto! Felizmente, não existem fotografias dessa fabulosa noite!!
A maioria dos Erasmus são espanhois e belgas, havendo u ou outro tedesco que é como quem diz, alemão! Por norma, saio mais com portugueses, mas encontramo-nos sempre todos nos mesmos sítios, pelo que é como se fossemos todos uma grande família!! De notar também a óptima companhia que a Sara me tem feito neste últimos tempos... os nossos passeios, as nossas conversas e todas as nossas risadas pelas ruas de Roma!!!

Pronto, penso que é tudo...até à próxima!!!
E já sabem, quem quiser aparecer é mto bem vindo=D

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Finalmente Gent

Mijn naam is Tiago. Estou em Gent e finalmente tenho tempo e meios para dar notícias ao mundo. Após inúmeras lutas com a Internet acho que finalmente ganhei, embora de vez em quando ela insista em não funcionar (aproveitar para comunicar que o Windows Vista é uma bosta!!).
Problemas à parte, isto é lindo!! Como mts conhecem as diversões proporcionadas por essa coisa que é o Erasmus, vou restringir-me a Gent. De uma ponta à outra construída a pensar em estudantes, Gent tem fast foods, copy shops e bares até perder de vista. Na zona de Overpoort, que faz esquina com a Stalhof, rua onde está a minha residência, há para cima de 30 bares (e olhem que a rua não é assim tão grande). A noite pulsa com as praxes, as bebedeiras, o volume das batidas (os belgas adoram pastilhada) e é impossível não encontrar o que fazer. Quem vai de manhã para a faculdade ainda encontra às 8h20 a noite a bombar, acreditem, isto é mesmo animado. Irish Pub é o bar de eleição - quarta-feira é noite Erasmus por excelência.
Ao fim de semana tudo morre!! A maioria dos estudantes de cá são obviamente belgas e aproveitam para visitar os lares e as famílias e apenas alguns permanecem, na maioria Erasmus. Aí a vida faz-se no centro, Charlatan e outros que tais são paragens obrigatórias.
A Bélgica tem um Outono lindo, com verdes, amarelos e castanhos. O canal de Gent é um autêntico postal e ao fim de semana enche-se de cor e vida, de pessoas que gozam os raros momentos de sol que há por aqui.
Ontem olhei para o guia turístico para jovens em Gent e concluí que não vi nem metade. Vou investigar e informá-los à medida que descubra.
Agora sim, posso dizer que tenho saudades vossas. Uns já me alegraram com a sua presença, os outros estão comigo em espírito (e na parede, em fotos). Quem quiser vir cá é só dizer. Há pelo menos um chão e muita boa disposição para vos receber.
Inté.





.
Filhota, filhota...




Blues sisters?!


Cláudio - aka "the guy with the scarf from Portugal"



Tuga Power


Cozinha Noelma, cozinha como se não houvesse amanhã!!



Os óculos do Luís (e o Luís)


O postal de Gent


Para mim, a melhor paisagem de Gent


Aangenaam

sábado, 6 de outubro de 2007

As 6 terras!


Desta vez e depois de um curso intensíssimo de italiano onde se trovaram pessoas tantissimi interessanti (que me vai permitir chegar a Portogallo a falar à imigrante). Tivemos cá a visita de uma dinamarquesa (muita gira) que tem aqui destaque especial neste meu post. Quindi siamo, dopo, tutti andati à CINQUE TERRE na região de Linguria. Cinco terras como o próprio nome indica, cada uma com características particulares e sempre junto à costa. Palavras para quê, as imagens falam por si. Nesta incursão pela região de Linguria podemos visitar o 2º maior aquário do mundo, em Génova (que não fica, na minha opinião, anda à frente do nosso oceanário) e aproveitar também para dar um mergulho nas águas quentes do mediterrâneo, 20º dizia-se por lá.
Portugueses continuam a chegar e cada vez siamo più. Acredito que Roma seja bem melhor e podes reservar ai um cantinho para mim ines, que eu irei ver-te. Quanto aos boatos de passagem de ano em barcelona aqui cada vez mais me parecem menos um boato. Bjs e abraços para todos! ADORO-TE COISA FOFA!!!!!

fashion
ganda foto!!

muito catolicos

grandes senhores, não é para todos


GRAAUUUUU!



aquario de genova





o nosso resort



Fotos à Daniela, lol


fotos à Ruben


a 6ª terra




via do amor e os apaixonados



metade do merito é da fotografa, mas o modelo também contribuiu!



A foto mais gozada de sempre em milão, que linda pose num lindo sitio




Oculos da moda no aquario de genova compramos como suvenier



aqui o mérito é so do fotografo, reparem no enquadramento dos peixes




cá está o ultimo mergulho do ano



estavamos a ter uma conversa profundissima



os animais no seu habitat natural



os 4 magnificos



que sol magnifico!